Viajar longas distâncias, seja de avião, ônibus, trem ou carro, é uma forma prática de cobrir grandes trajetos, mas também exige cuidados com a saúde, especialmente com a circulação sanguínea. Em viagens prolongadas, onde o espaço e a mobilidade são limitados, o fluxo sanguíneo nas pernas pode ser prejudicado, aumentando o risco de desconfortos como inchaço, dores e até trombose venosa profunda (TVP). Nesses casos, o uso de meias de compressão é uma medida preventiva eficaz, pois elas ajudam a melhorar a circulação, proporcionando mais conforto e reduzindo os riscos.
A trombose venosa profunda é uma condição em que se forma um coágulo de sangue em uma veia profunda, geralmente nas pernas. Esse coágulo pode bloquear parcial ou totalmente o fluxo de sangue na região, provocando dor, inchaço e calor local. Em situações graves, o coágulo pode se deslocar pela corrente sanguínea e chegar aos pulmões, causando uma embolia pulmonar, uma condição de risco que exige intervenção médica imediata. A TVP é mais comum quando o fluxo sanguíneo é reduzido, como ocorre em situações de imobilidade prolongada, motivo pelo qual viagens longas são consideradas um fator de risco.
Os sintomas da TVP podem surgir em questão de horas, dias ou até mesmo semanas após a viagem.
O risco de embolia pulmonar grave imediatamente após um voo aumenta com a duração da viagem: oscila entre 0 (zero) em voos com duração inferior a três horas a 4,8 eventos por milhão em viagens com duração acima de 12 horas. (Nik Neves/SAÚDE é Vital)
As meias de compressão aplicam uma pressão graduada nas pernas, mais intensa no tornozelo e que diminui em direção à panturrilha. Essa pressão estimula o retorno do sangue venoso ao coração, prevenindo o acúmulo de sangue nas extremidades inferiores, o que reduz o risco de formação de coágulos.
Durante viagens longas, especialmente aquelas em que permanecemos em uma posição fixa, o retorno venoso pode ser comprometido. Isso ocorre porque os músculos da panturrilha, que normalmente impulsionam o sangue de volta ao coração, ficam inativos. Assim, as meias de compressão substituem essa função de maneira eficaz, mantendo a circulação ativa e ajudando a prevenir a TVP, além de reduzir o inchaço e o desconforto.
Embora a TVP seja frequentemente associada a viagens de avião, o risco é o mesmo em qualquer situação de imobilidade prolongada, como em viagens de ônibus, trem ou carro. Sempre que há limitação de movimento e o espaço para alongamento é reduzido, a circulação nas pernas pode ficar prejudicada, e o uso de meias de compressão se torna uma medida de proteção eficaz. Viagens de longa duração em qualquer meio de transporte podem aumentar os riscos de problemas circulatórios, e o uso das meias ajuda a minimizar esses impactos.
Diversos fatores aumentam o risco de desenvolver TVP em viagens longas. Confira os principais:
Quem já teve episódios de TVP ou tem histórico familiar de problemas circulatórios está mais propenso a desenvolver novos episódios, especialmente em períodos de imobilidade prolongada.
Com o avanço da idade, o risco de formação de coágulos aumenta, pois a circulação pode se tornar mais lenta. Para os idosos, o uso de meias de compressão em viagens é altamente recomendado.
Esses tratamentos hormonais aumentam o risco de TVP, especialmente em viagens longas. Mulheres que fazem uso de contraceptivos hormonais ou reposição hormonal devem considerar o uso de meias de compressão em viagens prolongadas e manter-se ativas, sempre que possível.
O excesso de peso exerce pressão adicional sobre as veias das pernas, dificultando o retorno do sangue ao coração. Além de aumentar o risco de TVP, a obesidade também contribui para outros problemas circulatórios.
Durante a gravidez, ocorrem mudanças no sistema circulatório que aumentam o risco de coágulos. As meias de compressão ajudam a reduzir o inchaço e melhorar a circulação, especialmente em viagens longas.
Pessoas com estilo de vida sedentário, onde há pouca movimentação das pernas, já têm a circulação mais lenta e, consequentemente, um risco aumentado de TVP. Em viagens longas, esse risco aumenta devido à falta de mobilidade.
Algumas condições crônicas, como insuficiência cardíaca, doenças renais e autoimunes, podem elevar o risco de trombose. Nesses casos, as meias de compressão, juntamente com outras medidas preventivas, são recomendadas.
Pessoas muito altas, especialmente aquelas com mais de 1,90m, têm um risco aumentado de desenvolver trombose venosa profunda (TVP) durante viagens longas, particularmente em locais de espaço restrito, como o interior de aviões, trens ou ônibus. Esse risco é maior porque, em ambientes com pouco espaço, pessoas altas frequentemente não conseguem estender as pernas de forma adequada. Como resultado, essa posição comprimida pode causar uma redução no fluxo sanguíneo, levando à estagnação (ou estase) do sangue nas extremidades inferiores.
Além disso, o comprimento maior das pernas aumenta o risco de compressão das veias nas coxas e panturrilhas, especialmente em posições fixas e apertadas. Essa compressão adicional dificulta o retorno do sangue para o coração, o que, por sua vez, favorece o acúmulo de sangue nas veias e eleva o risco de formação de coágulos.
Por fim, espaços de viagem limitados restringem a capacidade de movimentação para pessoas mais altas. Isso significa que a contração muscular necessária para impulsionar o sangue de volta ao coração é reduzida, aumentando ainda mais o risco de problemas circulatórios durante a viagem.
Após uma fratura, muitas pessoas precisam limitar a movimentação das pernas, o que prejudica o retorno venoso. A falta de movimento muscular compromete o fluxo sanguíneo, aumentando o risco de estagnação e formação de coágulos. O próprio trauma da fratura pode causar danos nas veias, desencadeando uma resposta inflamatória. A inflamação é um fator de risco para a coagulação, especialmente na presença de imobilidade.
As meias de compressão têm inúmeros benefícios, especialmente durante viagens longas:
As meias de compressão promovem o retorno venoso, prevenindo o acúmulo de sangue nas pernas e reduzindo o risco de formação de coágulos.
Sentar-se por longas horas favorece o acúmulo de líquidos nas pernas. As meias de compressão ajudam a evitar o inchaço e proporcionam mais conforto durante a viagem.
Para pessoas com fatores de risco, as meias de compressão mantêm o fluxo sanguíneo ativo, funcionando como uma medida preventiva eficaz.
As meias de compressão reduzem a sensação de peso e o desconforto nas pernas, comuns após períodos prolongados de imobilidade, tornando a viagem mais agradável.
Para garantir a eficácia das meias de compressão, siga estas orientações:
Em geral, uma compressão leve (15-20 mmHg) é suficiente para viagens, mas pessoas com problemas circulatórios devem seguir recomendações médicas.
Colocá-las antes do início da viagem ajuda a prevenir o inchaço desde o começo, especialmente enquanto as pernas ainda estão descansadas.
Dobre-as completamente para garantir que a compressão seja uniforme e sem pontos de pressão.
Além do uso das meias, manter-se hidratado e fazer movimentos leves com os pés, alongar as pernas ou caminhar durante a viagem ajudam a estimular ainda mais a circulação.
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